Fernando Tannure
Especialista em Internet Marketing, Ferramentas Online e Produtividade. ➟ Acelera ツ
Atualizado em 04/2022
Você já deve ter ouvido falar muito sobre o Bitcoin.
Senão, em que mundo você está? 😱
Mas será que você consegue explicar por que o Bitcoin estar tão em evidência nos últimos tempos?
O Bitcoin está recebendo os holofotes do mundo das finanças e por isso tem chamado atenção de investidores, pesquisadores e curiosos.
Se você quer se atualizar e deseja compreender melhor o que é o Bitcoin e seu processo de mineração, continue lendo!
Veja o que vamos entender nesse artigo:
1. O que é o Bitcoin?
2. Como surgiu o Bitcoin?
3. Qual é a finalidade dessa criptomoeda?
4. O Bitcoin é uma criptomoeda legal?
5. O que é mineração de Bitcoin?
6. É seguro ter uma carteira de Bitcoin?
7. Existem outras moedas além do Bitcoin?
8. E o futuro do Bitcoin?
O Bitcoin é uma criptomoeda, pioneira no mundo, inteiramente digital e descentralizada criada para comercializar produtos e serviços.
Mas diferente de outras moedas como o real, o dólar e o euro, o Bitcoin é uma moeda virtual que só funciona no âmbito digital.
Assim como os donos do Bitcoin podem guardar suas moedas em uma carteira virtual, é importante deixar claro que o Bitcoin não deve ser confundido com uma moeda digital.
Qualquer dinheiro hoje, a exemplo do dólar, pode ser usado no âmbito digital para comprar produtos e serviços.
Basta você usar um cartão de crédito.
E isso vale tanto para as lojas online quanto as lojas físicas.
Como por exemplo, quando pagamos uma compra com o cartão de débito em uma loja de shopping.
Em contrapartida, o Bitcoin é uma criptomoeda ou moeda digital, mas não o tipo de dinheiro que estamos acostumados a utilizar no dia a dia.
O Bitcoin ainda está em fase de consolidação mas já é reconhecida no mundo das finanças como a moeda do futuro.
O Bitcoin se difere das moedas tradicionais porque permite que transações financeiras sejam feitas sem a necessidade de um intermediário, no caso um banco.
Essa liberdade de escolha traz diversas vantagens para o usuário.
Como por exemplo ter mais privacidade em relação às transações realizadas, visto que sua moedas podem ser armazenadas nas carteiras virtuais.
É quase impossível não querer saber a história e o surgimento do Bitcoin.
Quem não quer saber a razão de tanto sucesso?
Dizem os especialistas que o Bitcoin foi lançado em janeiro de 2009, por Craig Steven Wright, um cientista da computação.
O curioso é que antes de revelar a sua verdadeira identidade, em 2016, o criador do Bitcoin utilizou um pseudônimo chamado de Satoshi Nakamoto.
Steven revelou a sua identidade apenas para eliminar qualquer especulação em relação a quem criou a tal disruptiva moeda.
Pois vale dizer que antes de ele fazer isso, diversos jornais como o The New Yorker tentaram descobrir a sua verdadeira identidade especulando por todos os lados.
E não só os grandes jornais tentaram descobrir a verdadeira identidade de Craig Steven, mas também grupos de pesquisas ligados à universidades, como a de Aston, liderados pelo Dr. Jack Greve.
O Bitcoin foi lançado em 2009 como uma alternativa ao dinheiro tradicional e centralizado.
Mas apenas entre os anos de 2011 e 2012 que ele começou a ser mais conhecido e passou a ser utilizado no mercado negro.
Nesse período, os historiadores relatam que foram movimentados mais de 9 milhões de bitcoins, valor equivalente na época a mais de 214 milhões de dólares.
Ainda no mesmo período, o preço da Bitcoin passou dos incríveis 30 centavos de dólar para mais de 31 dólares por cada moeda.
Você aceitaria receber bitcoins como forma de pagamento lá em 2010?
A pizzaria Papa John’s aceitou aceitou em 22 de maio de 2010, quando:
Laszlo Hanyecz, um antigo desenvolvedor da equipe Bitcoin Core, comprou duas pizzas por 10 mil bitcoins (BTC).
Decrypt
O dia passou a ser conhecido mundialmente como o Bitcoin Pizza Day!
Com o crescimento do Bitcoin, em 2012 foi criada a Bitcoin Foundation com a finalidade de promover o desenvolvimento da moeda.
Portanto é inegável que a moeda fez grande sucesso no mercado negro mas a sua popularidade só ganhou força a partir de 2013.
Nessa época cada Bitcoin valia cerca de $13 dólares, mas ao final de 2014 já estava valendo 700 dólares cada unidade.
A partir desse momento a moeda não parou mais de valorizar e hoje carrega o título de moeda do momento e do futuro.
Hoje uma moeda de Bitcoin custa mais de 200 mil reais, de acordo com consulta realizada no câmbio na data de 9 de março de 2022.
Em suma, o protocolo Bitcoin foi criado para garantir maior facilidade e menor custo para os usuários que realizam transações on-line.
Em outras palavras, é uma alternativa interessante frente às poucas opções que temos.
Entre as suas facilidades estão: mais segurança, menor custo e maior liberdade para transacionar crédito.
Vale ressaltar ainda que essa criptomoeda funciona em um protocolo descentralizado.
O que isso significa?
Quer dizer que não há uma figura central mediando as transações, o que garante um processo com maior segurança e autonomia.
É por essa razão que recebe o nome de criptomoeda, pois a sua base é criptografada.
Se por um lado o Bitcoin já virou a moeda oficial de El Salvador e já é legalizado na maioria dos países.
Também existem várias nações que baniram de alguma maneira essa criptomoeda.
Como por exemplo a China que, em setembro de 2021, classificou como “ilegal” qualquer atividade que tenha envolvimento com o Bitcoin.
Segundo um estudo liderado pela Biblioteca do Congresso dos EUA, aumentou o número de nações que já possuem restrição absoluta ao Bitcoin.
Enfim, a pesquisa foi dividida em dois grupos de países, aqueles que aplicam políticas regulatórias e os outros que a consideram ilegal.
E aponta que 103 países têm políticas regulatórias para combater os crimes de lavagem de dinheiro.
Confira a lista dos 9 países vetavam qualquer tipo de atividade econômica utilizando o Bitcoin até o fim de 2021: China, Egito, Nepal, Argélia, Tunísia, Qatar, Marrocos, Iraque e Omã.
Contudo, muitos governos estão correndo contra o tempo para buscar formas de regulamentar o Bitcoin em seus territórios para integrá-lo à sociedade e a sua economia.
O Brasil criou a Instrução Normativa RFB 1.888/2019 que regulamenta as criptomoedas no país.
Essa normativa obriga os usuários de criptomoedas a prestarem informações à Receita Federal sobre as operações de compra e venda envolvendo tais recursos.
Então vale ressaltar que a medida abrange operações com tais moedas com pessoas físicas e jurídicas.
Bem como é possível observar um esforço governamental no sentido de regularizar as criptomoedas, seja qual for: Bitcoin, BlackCoin, Aeon etc.
O Bitcoin não é uma moeda emitida por bancos, governos ou organizações financeiras.
O Bitcoin é uma criptomoeda descentralizada!
Isso significa que é possível realizar transações com bitcoins sem qualquer intermediário.
A emissão dessa criptomoeda acontece a partir de um processo conhecido como mineração, em referência ao processo de mineração de ouro, o qual já nasceu limitado.
Mas como assim?
O ouro é um recurso com fonte limitada, não sendo possível calcular o seu valor de mercado.
O mesmo acontece com o Bitcoin, que tem uma fonte limitada de 21 milhões de bitcoins.
Para se ter uma ideia, de acordo com a empresa de serviços financeiros de cripto Blackchain, já foram minerados 90% do total disponível, o que equivale a quase 20 milhões.
O Blockchain é um sistema que armazena periodicamente informações em bloco de maneira distribuída.
Basicamente são vários supercomputadores que funcionam como um grande arquivo compartilhado de registros de transações.
E são esses pequenos códigos gerados virtualmente que, conectados uns a outros, formam uma corrente.
Por isso se fala que o Blockchain é como uma “cadeia de blocos“.
Além disso, o Blockchain também é usado para validação de documentos, comercialização de músicas e filmes entre outras informações de grande valor transacional.
O processo de mineração se resume em duas etapas, uma de validação e outra de registro:
Mas esse processo de validação é difícil, pois requer bastante esforço computacional.
Grandes computadores realizam cálculos bem complexos que são criados em tempo real pelo protocolo do Bitcoin dentro da Blockchain.
E somente após essa validação que o usuário pode registrar de fato a transação no blockchain e, posteriormente, ser recompensado pelo seu trabalho de mineração.
Atualmente, a cada transação validada, o usuário pode ganhar por volta de 12,5 bitcoins, o que equivale a mais de 300 mil reais.
Mas já comentei que isso não é um processo fácil e simples.
Pois além do minerador ter que resolver cálculos complexos, é preciso enfrentar a concorrência.
Por ser uma operação altamente acirrada e complexa, a mineração de bitcoins pode rapidamente criar um novo milionário.
Em média, a validação de transação e registro no Blockchain leva 10 minutos.
E é claro, quem tem computadores poderosos costuma sair na frente.
Enfim, o processo de mineração de Bitcoin envolve a verificação, a transmissão e o registro de transações no blockchain.
Essa tecnologia torna as transações de moedas virtuais mais confiáveis ou seguras, e por isso é conhecida como um livro contábil.
Os mineradores atuais são os computadores com grande capacidade de processamento, geralmente equipados com aplicativos especiais que são conectados à web.
Na prática, para cada transação feita no blockchain, existe um minerador (um supercomputador) acompanhando o processo e checando cada fase da operação.
Cabe a esse minerador verificar se a transação possui o valor que diz ter, se a sua assinatura está correta e se o valor está disponível para ser gasto.
Será que ganhar por volta de 300 mil reais em 10 minutos é um bom negócio?
Com certeza!
Além disso, o minerador também é pago taxas de quem está enviando as transações.
Vamos a um exemplo:
– A envia transações para B, sendo que A se responsabiliza pelas taxas dessa operação.
A mineração de bitcoins é, de certo modo, fundamental para a manutenção da rede Bitcoin, considerando o seu papel para assegurar a sua neutralidade e segurança.
O Bitcoin é uma criptomoeda, que o próprio nome já diz, criptografada.
A criptografia é uma camada de segurança online que serve para impedir a realização de fraudes.
Sendo assim podemos dizer que o Bitcoin é considerado seguro!
O que torna arriscado começar a investir no Bitcoin é a falta de regulamentação nos Bancos Centrais dos países como o Brasil.
Sem contar os ataques de hackers, a possibilidade de erros e a perda de assinatura virtual da compra dessas moedas.
O crescimento do Bitcoin abriu portas para o surgimento de novas criptomoedas.
Portanto essa concorrência é muito boa para o mercado pois permite diversas opções de escolha na hora de investir em criptomoedas.
Até agora nenhuma delas chegou perto de bater o valor de mercado do Bitcoin, mas essa competição fica cada vez maior.
Você já ouviu falar de alguma criptomoeda além do Bitcoin?
Confira a lista com as 10 criptomoedas mais valiosas:
Enfim, o ano de 2021 foi um marco para as criptomoedas.
Mas o que vem por aí em 2022?
Nós vimos o Bitcoin atingir preços nunca antes alcançados, quebrando recordes no ano passado.
Já o Ethereum, a segunda maior criptomoeda, também atingiu seu novo recorde histórico no final de 2021.
O interesse das pessoas em criptomoedas cresce a cada ano, e não apenas entre os investidores.
Entre eles, nós podemos citar o jogador de futebol Neymar Junior que comprou recentemente NFTs por quase R$6milhões.
De muitas maneiras, 2021 foi um “descoberta” segundo Dave Abner , chefe de desenvolvimento global da Gemini, uma popular exchange de criptomoedas.
A indústria de criptomoedas está recebendo um tremendo foco e atenção.
Dave Abner
Então, você já entrou nesse mundo do Bitcoin?
Responde nos comentários, SIM ou NÃO?
Até o próximo artigo. #penatabua
➟ Acelera ツ