A pergunta que não quer calar: o que é SEO?
SEO é um conjunto de técnicas e estratégias de marketing digital para melhorar a posição orgânica de um site. As técnicas de otimização (On-Page e Off-Page), junto com a experiência do usuário, é que influenciam na classificação dos sites nos resultados de busca.
Mas não se preocupe porque vou começar do início explicando o que significa essa definição do que é SEO.
Você já deve ter percebido que os primeiros resultados de pesquisa no Google costumam responder com perfeição aquilo que digitamos no campo de buscas.
Já parou para pensar como isso é possível?
Quando descobri o SEO, em meados de 2007, aparecer nos resultados de busca era algo relativamente simples. Repetir a palavra-chave exageradamente (keyword stuffing), que é uma técnica black hat, era usada com sucesso por muitos.
Desde já digo que hoje as coisas mudaram, agora a coisa funciona de outro jeito.
Nesse artigo sobre o que é SEO você vai descobrir quais são os critérios fundamentais para uma página ser relevante.
E ao aplicar esses conceitos você passa a ter chances reais de aparecer nas primeiras posições da busca orgânica do Google.
Até porque, se você quer saber o que é SEO, com certeza tem o desejo de estar na primeira página do Google para algum termo específico.
Confira os tópicos no índice abaixo para uma navegação rápida durante a leitura:
- O que é SEO
- Como Funciona a Busca do Google
- Pesquisa de Palavras-Chave
- Técnicas SEO On-Page e Off-Page
- Navegabilidade
- Legibilidade
- Riqueza de Conteúdo
- Autoridade de Domínio (DA)
- RankBrain do Google
- Conclusão
Agora que você já sabe o que vamos mostrar nesse artigo, prepare-se para entender o que é SEO e como você pode usar essa estratégia para gerar mais visitas para o seu site.
1 O que é SEO?
SEO é um conjunto de técnicas e estratégias de marketing digital para melhorar a posição orgânica de um site. As técnicas de otimização (On-Page e Off-Page), junto com a experiência do usuário, é que influenciam na classificação dos sites nos resultados de busca.
Em tradução livre, SEO (Search Engine Optimization) significa otimização para mecanismos de busca.
Esses motores de busca, como o Google e o Bing, trabalham para sempre nos entregar os melhores resultados e direcionar melhor o tráfego na internet.
O Google sempre quer facilitar a vida do usuário!
Resultados Orgânicos VS Anúncios Pagos
Um ponto muito importante que precisa ser explicado e entendido plenamente é a diferença entre o que é resultado orgânico e o que é anúncio.
Em suma os anúncios são links patrocinados (pagos) pelas empresas para aparecerem no topo dos resultados de busca.
Veja na imagem acima que primeiro aparecem os anúncios, que são os links patrocinados, e logo abaixo aparecem os resultados orgânicos.
Não é possível pagar ao próprio Google para aparecer nos resultados de busca orgânica!
Mas antes de descobrir mais sobre o SEO, é preciso entender como funcionam os mecanismos ou motores de busca como o do Google (principalmente).
2 Como Funcionam os Mecanismos de Busca
O motores de busca têm 2 funções principais: rastrear a internet e criar um índice de resultados para então apresentar aos usuários uma lista de classificação dos sites relevantes.
Sempre com o intuito de responder a busca/pergunta feita pelo usuário no campo de pesquisa.
Colocamos no campo de busca palavras e termos, e o Google nos responde com um ranking classificado de resultados para resolver o nosso problema.
Até meados de 2002 o algoritmo do Google não era muito inteligente, e classificava os sites e as páginas considerando prioritariamente as palavras-chave dentro do conteúdo.
Mas isso mudou com a chegada do algoritmo nomeado Florida (2003), essa foi a primeira grande atualização do Google que criticava os sites de baixa qualidade e que usavam de más práticas.
Sim, o Google dá nomes estranhos para cada uma das atualizações do seu algoritmo.
Veja aqui a evolução do algoritmo do Google e todos os nomes no mínimo engraçados, desde 2003 até a atualização mais recente lançada em 2017.
Rastreando e Criando um Índice de Resultados
Essa primeira função dos mecanismos de busca é rastrear os bilhões de páginas, arquivos, documentos, notícias, vídeos e outras mídias na internet.
O ranking de resultados é uma estrutura complexa de cálculos ultra rápidos que levam alguns critérios cruciais em conta, e eles são minuciosamente investigados pelos algoritmos em questão de segundos.
Dessa forma esses robôs recebem um comando para buscar por toda a rede quando uma palavra-chave é digitada, ou seja, uma pesquisa é feita.
Eles leem cada linha buscando por links, termos relacionados e até coerência textual.
Se o seu site é recomendado por outros, é fácil de ser navegado e possui um conteúdo bem elaborado, ele possui as características em comum de um site relevante.
Sites mais antigos normalmente possuem maior relevância, justamente por acima de tudo terem mais chances de possuir um grande tráfego.
E não se esqueça, os algoritmos são otimizados a cada segundo, e o seu site precisa se adaptar no mesmo ritmo, senão vai ficar para trás.
Páginas com os Resultados de Busca
Os motores de busca são máquinas para entregar respostas às perguntas dos usuários por meio de listas de páginas relevantes encontradas na etapa anterior, de rastreio e indexação.
Afinal quando estamos nas páginas com os resultados de uma busca, na verdade estamos nas SERP (Search Engine Results Pages). Que são as páginas com os resultados mais relevantes para cada termo pesquisado.
Como já comentei, nos primórdios das buscas a relevância era nada mais do que encontrar uma página com as palavras certas.
Posteriormente ao longo dos anos, os motores de busca começaram a criar maneiras mais inteligentes de combinar os resultados com as buscas realizadas.
Os mecanismos de busca geralmente assumem que quanto mais popular é um site, uma página ou um documento, mais valiosa é a informação que ele contém.
Essa suposição se mostrou bastante bem-sucedida em termos de satisfação do usuário com os resultados da pesquisa.
Popularidade e relevância não são determinadas manualmente.
Em vez disso, os motores empregam equações matemáticas (algoritmos) para classificar o trigo do joio (relevância) e, em seguida, classificar o trigo em ordem de qualidade (popularidade).
Fatores de Rankeamento
Atualmente centenas de fatores influenciam no rankeamento (classificação) de um site. Mas por ora podemos considerar os 3 fatores abaixo como os principais:
- CONTEÚDO
- LINKS (backlinks)
- RANKBRAIN
Ainda vou abordar cada um desses fatores nesse artigo. Pode continuar…
Você não achou que descobrir o que é SEO ia ser fácil e rápido, né?
3 Pesquisa de Palavras-Chave
Pense em quantas maneiras diferentes você pode buscar por um assunto na internet.
Os termos digitados no campo de busca, são aquilo que chamamos de palavras-chave. Elas resumem e sintetizam um tópico, por isso são as unidades mais básicas do SEO.
Para conhecer esses termos relevantes, é necessário estudar o seu público e entender o que ele está buscando.
No início, opte por palavras-chave mais específicas, as chamadas de calda longa (long tail keywords). Esse tipo de termo usado nas buscas é formado por no mínimo 3 palavras, podendo ter 6 e até 7 palavras, e demonstra claramente uma busca mais personalizada.
As genéricas, que possuem um grande volume de busca como “flores”, também são extremamente competitivas, e dificilmente você irá rankear no Google com elas logo de início.
Por exemplo, pesquise por “cirurgião plástico”. São quase 6 milhões de resultados!
Quando você acrescenta “em São Paulo” ao final, o número cai para menos da metade.
Assim, você tem mais chances de ser encontrado.
Os 3 Tipos de Busca (ou Pesquisa)
Quando alguém faz uma busca no Google, dependendo das palavras usadas essa pesquisa tem determinada intenção, vamos ver quais são essas 3 intenções mais clássicas?
1. Busca navegacional
Exemplo: busca por “aceleracao digital” para encontrar o meu site ou artigos do blog.
Nesse tipo de busca o usuário já sabe o que quer, por isso também é conhecida como pesquisa de atalho. Quando você não lembra o link correto de alguma coisa e pesquisa no Google.
2. Busca Informacional
Exemplo: busca por “como gerar tráfego orgânico”.
Essas são as pesquisas realizadas quando buscamos por informação, queremos estudar e saber sobre determinado assunto. Como não sabemos em qual site vamos clicar, nesse tipo de busca é fundamental um site estar bem posicionado.
3. Busca Transacional
Exemplo: busca por “curso de consultoria de seo”.
Já nessa tipo de busca o usuário já possui uma intenção bem clara, seja de comprar um produto ou encontrar uma loja.
Por isso que essa pesquisa com intuito de executar uma transação online é a galinha dos ovos de ouro para lojas virtuais (e-commerces).
Então, agora que você já sabe quais são os tipos de busca, chegou a hora de fazer uma pesquisa de palavras-chave para encontrar as melhores palavras para rankear no Google.
Como Fazer uma Pesquisa de Palavras-chave
Seguem algumas ferramentas que sugerem ideias de palavras intimamente/amplamente relacionadas, apresentando variações para você escolher considerando as informações a seguir:
- Volume de pesquisas mensais
- Nível de competição orgânica/paga
- Custo por clique
A pergunta que você deve se fazer é:
Qual é uma palavra-chave relevante para o conteúdo do meu site?
Se você está começando faça sua pesquisa de palavras-chave na Ubersuggest, do Neil Patel. Com ela é possível levantar informações valiosas sem a necessidade de qualquer cadastro.
Para quem já conhece um pouco do assunto é interessante usar também o Google Keyword Planner, pois esse planejador de palavras-chave é mais robusto e oferece mais dados, inclusive em relação aos links patrocinados e custo por clique noa anúncios.
Por isso que para usar o Keyword Planner é necessário ter uma conta do Google Ads.
Dicas úteis para escolher uma palavra-chave
Para definir quais são os principais termos de busca, ou palavras-chave, você pode:
- testar variações
- acrescentar diferentes maneiras de dizer a mesma coisa
- utilizar erros de digitação como título de imagens
Enfim, coloque na sua página aquilo que sua audiência está buscando. Escreva conteúdos que possam educar e ajudar esse público.
Então, considerando que você agora já possui uma palavra-chave em mente e deseja escrever um conteúdo de qualidade para se posicionar nas SERPs para esse termo.
Como otimizar as páginas e artigos do seu site?
4 Técnicas de SEO On-Page e Off-Page
Há processos e etapas que, se seguidos, fazem maravilhas com o seu site.
No entanto, tenha em mente que os resultados não são instantâneos, mas isso não os faz menos valiosos. Pelo contrário, o que demanda esforço normalmente gera resultados duradouros.
Então vamos lá.
O que é SEO On-Page?
Muitos sites não conseguem rankear bem no Google porque ignoram a sua estrutura interna, ou a maneira como organizam seu conteúdo.
Esse é o chamado SEO On-page, ou a otimização dentro do próprio site.
Embora o uso de palavras-chave ainda seja importante, como nos títulos <H1> e <H2>, o SEO ON-page é menos sobre repetição ou posicionamento de palavras-chave e mais sobre como entender quem são os seus leitores e o que eles precisam.
O mais importante é a relevância!
Seguem os tópicos do SEO On-Page que são mais relevantes para o Google:
1. Conteúdo profundo, único e amigável
Profundidade de conteúdo significa que o texto deve ser suficientemente extenso para ser único e de qualidade. Em contra partida o texto tem que ser organizado, de fácil navegação e possuir legibilidade.
Não sei se você percebeu mas esse artigo está navegável entre os tópicos secundários <H2> e você sempre pode voltar para o 
índice =)
2. Alinhamento com o usuário
Um dos elementos essenciais da criação e otimização de conteúdo é atender as expectativas dos usuários que buscam pelo que você entrega no seu site. De nada adianta o texto ser lindo, bem escrito e revisado se ninguém o lê ou sabe que existe.
3. Estrutura de Links
A estrutura de links de um site, ou URL, deve ser amigável. Se você usa o WordPress basta ativar a opção de estrutura chamada NOME DO POST. Isso fica em “Configurações>Links Permanentes”.
É muito melhor uma URL assim: www.aceleracaodigital.com/o-que-e-seo
Do que uma assim: www.aceleracaodigital.com/?2861
4. Tempo de carregamento da página
Aqui é uma parte mais técnica, mas você pode usar a ferramenta do Google chamada Page Speed Insights para saber como está a velocidade de carregamento do seu site ou página específica. E caso as sugestões de melhoria estejam fora do seu alcance, contrate alguém técnico para te ajudar.
5. Links internos e externos
Quantos links você costuma usar nos seus conteúdos? Espero que não sejam poucos e que você não tenha aquele pensamento de que apontar para outro site pode prejudicar o seu site. Esquece isso!
Os links internos são aqueles que apontam para dentro do seu site, como eu fiz algumas vezes nesse artigo quando falei sobre marketing de conteúdo ou geração de tráfego orgânico.
Os links externos são esses links que ajudam o usuário a entender melhor o assunto do seu texto ou agregam valor de alguma forma. Como eu fiz nesse artigo indicando as seguintes ferramentas: Ubersuggest, Keyword Planner e PageSpeed Insights.
6. Autoridade e confiança
O seu site/domínio deve ser legítimo, confiável e claramente mostrar que possui capacidade intelectual ou técnica para falar sobre os assuntos que publica. Ética e transparência também são qualidades essenciais no mundo online.
É assim que se conquista autoridade e confiança.
7. Boas Práticas de SEO
O conteúdo é a principal razão pela qual os visitantes chegam a um site. Uma página de conteúdo ideal deve ser bem específica para um determinado tópico e, principalmente, relevante.
Por isso existem algumas partes do conteúdo que precisam de atenção dupla quando se fala de otimização de sites/páginas:
TAG TÍTULO <title> – título que informa ao motor de busca o assunto da página que deve possuir a palavra-chave bem no seu início.
META TAG <description> – descrição da página que também deve possuir a palavra-chave.
URL DA PÁGINA <slug> – estrutura do link da página, que já vimos nesse artigo, deve conter a palavra-chave escolhida para rankear.
TEXTO ALTERNATIVO DA IMAGEM <alt-text> – ao menos uma imagem do conteúdo deve conter a palavra-chave no campo de texto alternativo da imagem. Se possível vale a pena nomear o arquivo da imagem com a palavra-chave.
Ufa! Olha quanto conteúdo nós temos apenas na parte ON-Page do SEO, agora vamos para o próximo tópico.
O que é SEO Off-Page?
Quando o seu site gera valor real, outras páginas poderão compartilhar o seu conteúdo e linká-lo (criar um backlink), mandando parte da audiência para você.
Então se você entra em contato com um influenciador de algum assunto relacionado ao seu tópico, e ele link para o seu site, isso se chama Link Building.
Construção de Links ou Link Building
Considerado o carro chefe das ações Off-Page, a construção de links pode ser feita de várias formas mas existem 3 delas que predominam: Links Naturais, Links Manuais e Links Criados.
Os links naturais é quando alguém (sem você saber) aponta um link para o seu site.
Os links manuais incluem ações como pedir aos seus clientes apontarem para o seu site ou barganhar com algum influenciador para compartilhar o seu conteúdo.
Em contra partida, os links criados podem ser perigosos e considerados black hat SEO (técnicas sombrias de otimização) pois são severamente punidos pelo Google. Coisas como links em assinaturas e comentários ou links escondidos.
Voltando ao que vale a pena ser feito, a construção de links fortes e confiáveis confere relevância, e você estará cada vez mais próximo de se tornar uma referência no seu nicho.
Esse é o chamado SEO Off-Page, ou aquele que acontece fora da página, e é tão importante quanto o On-Page.
5 Navegabilidade: para que serve?
Imagine que você está na internet e encontra uma página com todas as informações que estava procurando. Você provavelmente vai querer saber mais sobre o site, ou navegar dentro dele.
Em outras palavras, uma boa impressão de organização sempre cai bem.
Se não houver menus, ou eles estiverem confusos, a chance de você abandonar um site é muito grande.
Para os algoritmos de busca é a mesma coisa. Quando não há uma coerência interna, os mecanismos ficam perdidos e por consequência podem não apresentar o seu conteúdo como poderiam.
Ao realizarem a varredura sobre o domínio, buscam links que levam determinadas páginas às outras, dando a noção de unidade ao site.
Por exemplo, uma estratégia popular e muito eficaz é a dos silos.
Pense em uma fazenda com silos de estocagem que armazenam diferentes sementes. A fazenda é o seu domínio. Os silos, subdomínios (categorias) e as sementes são as páginas.
Para manter a coesão, são necessários links que conectam hierarquicamente essas seções.
No topo fica o domínio. Abaixo, os menus de navegação.
E no final, o conteúdo propriamente dito.
Em resumo, da página inicial é necessário que o usuário chegue a qualquer outra página do site. E não importa por onde o usuário entra no seu site, ele sempre deve conseguir retornar ao início.
6 Legibilidade: o que fazer?
Escrever para internet é bem diferente, por exemplo, de escrever um livro.
Até a versão online de uma matéria de jornal é apresentada de maneira distinta só porque está na internet.
Um pouco sobre os títulos e parágrafos
Um texto para web deve possuir títulos diretos e parágrafos curtos, além de listas numeradas e não numeradas (bullets).
Cada parágrafo deve passar só uma mensagem, e depois mais uma, e assim por diante.
Porque ninguém gosta de ler parágrafos longos, nem muito menos textos confusos e mal organizados.
Você deve ter percebido que nesse artigo (O que é SEO?) eu procurei escrever trechos curtos e você nãi vai encontrar nenhum parágrafo grande.
Então qual é o melhor caminho para conectar os títulos e os parágrafos?
Descobrindo as palavras de transição
As palavras de transição, como o nome mesmo já diz, fazem o texto ter legibilidade.
Essas palavras mostram ao leitor a relação entre frases e sentenças, além de ajudar na compreensão dos pensamentos e ideias existentes no conteúdo.
Veja alguns exemplos dessas palavras de transição:
Ideia de Começo/Introdução
antecipadamente, antes de mais nada, a princípio, de antemão, à primeira vista entre outras.
Ideia de Tempo
logo depois, imediatamente, frequentemente, ao mesmo tempo, posteriormente entre outras
Ideia de Continuação
ainda mais, por outro lado, do mesmo modo, bem como, juntamente com entre outras.
Ideia de Semelhança/Conformidade
da mesma forma, de acordo com, igualmente, segundo, sob o mesmo ponto de vista entre outras.
Ideia de Conclusão
enfim, em síntese, em suma, definitivamente, afinal, dessa forma entre outras.
Na prática você deve se preocupar com:
- Títulos e subtítulos (H2, H3… que precisam existir para separar o conteúdo)
- Palavras de Transição (use o plugin Yoast para saber como melhorar a legibilidade do seu site)
7 Riqueza de Conteúdo
Mas como unir links e palavras-chaves?
Simples. Criando conteúdo.
Artigos de blog ou o próprio texto das páginas é o local que você irá posicionar as keywords, e utilizá-las como âncoras para guiar o usuário até outra área do site.
Isso irá estruturar o seu domínio, levando a audiência de um post até outro, mantendo-o preso na sua rede.
Essa área também pode ser chamada de marketing de conteúdo, e o seu objetivo é gerar valor. O que você busca é educar, instruir e dar respostas ao usuário.
Para o SEO, a sua função é óbvia: dar aos robôs do Google algo para ler e um caminho a seguir.
Eles estudarão a coesão dos termos usados, relação com o restante do site e até mesmo a gramática para dizer se a página é ou não relevante.
Com um conteúdo rico, é possível gerar mais tráfego e influenciar positivamente o modo como os motores de busca avaliam seu site. Aumentando assim o chamado Domain Authority (DA), ou a autoridade de domínio.
8 Autoridade de Domínio (DA)
A Autoridade de Domínio é um ranking de pontuação criada pela Moz que considera vários fatores para prever quais são as chances de um domínio se classificar nas páginas dos resultados de busca (SERPs).
A pontuação do Domain Authority (DA) varia de 1 a 100, as pontuações mais altas correspondem a uma maior capacidade de classificação.
Mas vários fatores são avaliados para calcular o DA de um domínio, como a qualidade de links únicos apontando para o seu site (SEO Off-Page) e mais o número total desses links.
Essa pontuação pode ser usada para comparar sites ou rastrear a “força de classificação” de um site no longo prazo.
Para você saber a autoridade do seu site/domínio e de outros domínios você pode instalar a extensão do Chrome desenvolvida pela equipe do Moz, a MozBar:
Na imagem acima você pode ver a extensão do Chrome funcionando e mostrando o Domain Authority dos 3 primeiros resultados de uma busca.
9 RankBrain: o algoritmo do Google
Em 26 de outubro de 2015 o Google confirmou a existência do RankBrain.
O RankBrain é um componente do algoritmo principal do Google que usa o machine learning ou aprendizado de máquina (capacidade que as máquinas tem de aprender a partir do recebimento de dados) para determinar os resultados mais relevantes para as pesquisas orgânicas.
Antes do RankBrain o Google usava um algoritmo básico para classificar os sites.
Mas depois do RankBrain as buscas passam por um modelo de interpretação que aplica vários fatores como a localização do usuário, personalização e os termos pesquisados para descobrir a verdadeira intenção do pesquisador.
Sabendo qual a real intenção da busca o Google consegue entregar resultados mais relevantes para aquela busca específica.
O que diferencia o RankBrain das demais atualizações do Google é o fato dele aprender a partir de uma variedade de dados e entregar resultados de pesquisa mais úteis.
10 Conclusão
Como já foi dito, os algoritmos se atualizam a cada segundo, sempre buscando entregar os melhores resultados. E você deve se renovar no mesmo ritmo.
Como saber a hora de otimizar ou modificar a estratégia? Através das métricas!
Elas são um conjunto de dados que informam sobre o seu desempenho na rede utilizando diversas variáveis.
Portanto, sabendo analisá-las da maneira correta é possível ter uma visão realista de como a sua estratégia está se comportando e quais devem ser os focos de melhora.
As principais métricas são:
- Taxa de conversão, ou quantas pessoas baixam conteúdo, ou entram em contato;
- Tempo por sessão, que diz o tempo que os usuários gastam no site;
- Retenção de clientes, trata-se da porcentagem de usuários que foram convertidos e se mantém ativos após um determinado período;
Uma maneira eficiente de compilar essas informações e muitas outras é através do Google Analytics, a ferramenta própria da plataforma feita exclusivamente para obter esses dados.
O SEO não precisa ser tão complicado. Quando mais você estudar sobre o assunto, maiores serão as chances da sua página rankear no Google.
Esse foi um guia simples de SEO para quem almeja a primeira página do Google, mas ainda existe muita coisa pela frente.
Até o próximo artigo sobre SEO!
